Tudo rodando. Não, não estou bebado.
São as pessoas no onibus, a cor do céu com o por do Sol, a menina que passa, o cabelo da outra que cheira cereja. A nuvem de perfume que chega a ter a cor roxa na minha imaginação.
O coração apertado, a cabeça confusa, muita informação. o telefone que nao para, a menina chata uqe nao fecha a boca, a musica que nao agrada. é como estar no centro de São Paulo na "hora do Rush".
Parece que o relogio não favorece a vontade insana de chegar em casa.
O coração não bate, apaha dentro do peito. A lágrima quer cair, a respiração controla.
O dia se vai, mas ainda nao é hora de ir pra casa. Mais etapas a cumprir.
O sorriso amarelo, pra agradar. O abraço sincero no ombro de quem voce mais quer e que tambem quer seu ombro... e a lágrima... continua ali. Escondida no canto esquerdo do olho direito.
Enfim, caminho de casa.
Mas parece que as paredes não são escudos, é mais como um vidro, onde todos podem te assistir.
O corpo esconde, a caneta na mão, o coração desaba. A caneta escreve. A dor se vai. Agora, o papel já sabe de tudo, e nunca contará a ninguem.
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